13 EVENTOS O responsável recordou que, em 2022, a iniciativa contou com 32 speakers de toda a cadeia de valor, das petroquímicas aos transformadores, recicladores, OMGs e sociedade civil. Em 2025, a estes juntam-se também os media, essenciais para ajudar a mudar o comportamento dos consumidores no que se refere aos resíduos, não só de plásticos, mas de todos os materiais. “Os media têm uma responsabilidade acrescida: é importante que tudo aquilo que se escreve seja averiguável e baseado em fontes fidedignas”, salientou o vice-presidente executivo da APIP. PRINCIPAIS TEMAS NO PSGE 2025 Nuno Aguiar, diretor técnico da APIP, apresentou os grandes temas do PSGE 2025. Em debate estará, naturalmente, a economia circular. “Muito tem sido feito para aumentar a circularidade dos plásticos, mas temos de continuar a trabalhar para fechar o círculo”, referiu o responsável, lembrando que há novidades no Regulamento relativo às embalagens e resíduos de embalagens, que representam novos desafios para toda a cadeia de valor. Será também debatido o caminho para a transição numa abordagem societal. “Os atuais padrões de consumo da sociedade, muitas vezes sem critério, constituem um desafio ambiental importante que é necessário abordar de forma holística”, defende Nuno Aguiar. A indústria e os desafios que esta enfrenta face às novas exigências regulamentares terão também espaço de debate no evento, tal como a regeneração dos ecossistemas, fundamental para dar resposta ao constante crescimento da população mundial, principalmente quando vemos a velocidade a que se esgotam os recursos naturais, salientou o diretor técnico da APIP. A estes grandes temas, Pedro Paes do Amaral acrescentou um outro: a paz e os impactos da guerra na sustentabilidade. Neste sentido, revelou que a APIP está em contacto com a tutela no sentido de “disponibilizar a indústria de moldes e plásticos portuguesa para que Portugal possa ser um importante parceiro da União Europeia na indústria da defesa”. O vice-presidente da APIP frisou, mais uma vez, a necessidade de trazer todos os intervenientes, a nível mundial, para o debate. “Não podemos continuar a ter regras diferentes consoante a geografia”, referindo-se à mais diversa normativa, do contacto alimentar, à cor dos sacos para recolha doméstica de resíduos, que mesmo dentro da Europa é diferente de país para país. “Não adianta a Europa querer ter uma política demasiado rígida, se o resto do mundo não acompanhar”, concluiu. COMUNICAÇÃO: FATORCHAVE PARA MUDAR MENTALIDADES O envolvimento direto dos media no PSGE 2025 foi o mote para a mesa Pedro Paes do Amaral destacou a importância da comunicação social no combate à desinformação relacionada com o tema dos resíduos de todos os materiais, não apenas dos plásticos. Nuno Aguiar, diretor técnico da APIP, apresentou os grandes temas do PSGE 2025.
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