BP21 - InterPLAST

INJEÇÃO DE RECICLADO 60 é prever o comportamento futuro do processo com um modelo de processo dinâmico. Com base nesta previsão, o MPC utiliza uma função de qualidade para calcular o sinal de saída de controlo que conduz a um comportamento ideal do processo. Ao contrário dos métodos de controlo convencionais, a parametrização do controlador não se baseia em parâmetros abstratos do controlador, mas principalmente no modelo de processo suportado (Figura 1.1). Com o modelo de substituição física, que consta de dois recipientes sob pressão e um acelerador hidráulico, é possível obter resultados de controlo muito bons no funcionamento combinado com um MPR. O parâmetro Vcav, que representa o volume da cavidade, deve ser ajustado ao mudar de molde. O parâmetro K1 especifica o comportamento do fluxo da massa fundida e é determinado num teste de identificação inicial. O parâmetro K2 especifica o comportamento de arrefecimento da massa fundida em função do material, permitindo assim calcular a temperatura real da massa fundida. A redução do modelo às inter-relações mais importantes do processo garante que a procura em tempo real do controlo da pressão da cavidade em linha possa ser satisfeita [SAV+19, Ste19]. O conceito de controlo do processo tem sido continuamente desenvolvido desde 2013, o que deu lugar a uma melhoria significativa do rendimento do controlo nos últimos anos (cf. [HRR+16, HRRZ13, RSH+14]). Para além de uma elevada qualidade de controlo, a forma da trajetória de referência é decisiva para se conseguir uma qualidade da peça elevada e reproduzível, uma vez que a qualidade da peça resultante pode ser ajustada especificamente através da curva de pressão da cavidade [HHV+21]. Para o conceito real, a curva de pressão da cavidade e a trajetória de referência especificada são esboçadas na Figura 1.2. O processo de injeção começa com uma velocidade de injeção constante para garantir um enchimento rápido da cavidade. Na fase de compressão, a velocidade de injeção é sucessivamente reduzida de modo a que a curva de pressão da cavidade se aproxime constantemente da trajetória de referência. A chamada otimização pvT para a fase de manutenção da pressão garante um peso constante da peça na presença de perturbações. O comportamento pvT do material utilizado é tido em conta para a geração de uma trajetória de referência de pressão da cavidade. Uma vez que existe uma correlação direta entre o peso da peça moldada e o volume específico, o primeiro requisito é atingir um volume específico idêntico quando se alcança a linha de 1 bar e garantir assim uma contração local constante. O segundo requisito é o controlo isocórico do processo, que se caracteriza pela obtenção de um volume específico constante durante toda a fase de manutenção da pressão. O efeito das mudanças de temperatura da massa, bem como das mudanças de temperatura do molde no peso da peça, é significativamente menor com a otimização pvT em comparação com o controlo convencional do processo [Sch11]. 1.3 Diferenças entre os lotes de PCR no comportamento pvT O comportamento pvT do material deve ser determinado para a utilização do Figura 1.1: Modelo de processo para MPC. Figura 1.2: Referência da pressão da cavidade e curva de pressão da cavidade resultante para MPC.

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