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6 ATUALIDADE MAIS NOTÍCIAS DO SETOR EM: WWW.INTERPLAST.PT • SUBSCREVA A NOSSA NEWSLETTER BASF, Sabic e Linde inauguram primeiro 'steamcracker' aquecido eletricamente A BASF, a Sabic e a Linde inauguraram a primeira instalação piloto do mundo para fornos industriais de craqueamento a vapor aquecidos eletricamente em grande escala. Após três anos de desenvolvimento, engenharia e construção, a fábrica piloto está pronta para começar a operar nas instalações da BASF em Ludwigshafen, Alemanha. Em março de 2021, as três empresas assinaram um acordo conjunto para desenvolver e demonstrar soluções para fornos industriais a vapor aquecidos eletricamente (steamcrackers). Estes desempenham um papel central na produção de produtos químicos básicos e requerem uma quantidade significativa de energia para decompor os hidrocarbonetos em olefinas e aromáticos. A reação é normalmente realizada em fornos a temperaturas de cerca de 850 graus Celsius. Até à data, estas temperaturas têm sido atingidas utilizando combustíveis convencionais. A instalação piloto tem como objetivo demonstrar que a produção contínua de olefinas é possível utilizando a eletricidade como fonte de calor. Ao utilizar eletricidade de fontes renováveis, a nova tecnologia tem potencial para reduzir as emissões de CO2 de um dos processos de produção mais intensivos em energia na indústria química em pelo menos 90%, em comparação com as tecnologias utilizadas atualmente. UMinho identifica leveduras e bactérias que degradam plástico Uma equipa do Centro de Biologia Molecular e Ambiental (CBMA) da Escola de Ciências da Universidade do Minho identificou um grupo de leveduras e bactérias capazes de degradar plástico. Os investigadores afirmam que “o resultado é muito promissor e potencia os microrganismos como alternativa sustentável no combate à poluição global dos plásticos”. O estudo começou em 2021 e deu origem à tese de mestrado em Bioquímica Aplicada de João Gomes, com a orientação de Raúl Machado e de Isabel Soares-Silva, a parceria da empresa Vizelpas e financiamento europeu, através dos projetos científicos Ecobib e River2Ocean. No decorreu dos trabalhos de investigação, foram utilizadas várias leveduras e bactérias para degradar polietileno, um dos plásticos de menor biodegradabilidade. Concluiu-se que a Yarrowia lipolytica e a Pseudomonas aeruginos se fixavam à superfície do plástico, formavam biofilmes (primeira fase da degradação) e produziam enzimas que se “alimentavam” de plástico, decompondo-o. A equipa do CBMA quer agora aprofundar os mecanismos biológicos envolvidos na degradação do plástico e encontrar outros microrganismos que acelerem esse processo de degradação. João Gomes, autor da tese de mestrado em Bioquímica Aplicada ‘Plastic degrading microorganisms: towards microbial biorecycling factories’.

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