74 PERIFÉRICOS OTX: a revolução na secagem OTX (Original Thermal eXchanger), da Moretto. Atualmente, os plásticos e as fibras sintéticas são amplamente utilizados em todas as áreas da tecnologia e entram em todos os aspetos da nossa vida. Embora não sejam materiais naturais, tornaram-se de uso quotidiano, mesmo no fabrico de objetos valiosos. Até há algumas décadas, um objeto de ‘plástico’ ou uma roupa de fibra sintética transmitiam a sensação de um produto fabricado em série, certamente funcional, mas nem sempre sinónimo de alta qualidade. Atualmente, a evolução tecnológica dos polímeros e das suas características técnicas e estéticas atingiu níveis impressionantes. Para um processamento correto e para melhorar as suas propriedades estéticas e de resistência mecânica, o material plástico deve ser devidamente aquecido e desumidificado. No entanto, durante muito tempo, os impactos do processo de desumidificação na qualidade dos produtos finais foram subestimados por um mercado em rápida expansão que não dispunha de conhecimentos técnicos para os analisar. A Moretto percebeu que a desumidificação era um fator- -chave para conseguir um processo de moldagem e extrusão estável, capaz de garantir um desempenho controlado e em conformidade com os parâmetros exigidos. Era, portanto, necessário examinar o comportamento no interior da tremonha para melhorar o desempenho do sistema. Os primeiros estudos foram conduzidos há cerca de 30 anos. Através de um software de análise de ‘elementos discretos’, foram efetuadas várias experiências para avaliar, grânulo a grânulo, o percurso nas tremonhas tradicionais. A análise demonstrou que, nestas, não era possível garantir que todos os grânulos cumprissem os tempos de residência exigidos.
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