BP14 - InterPLAST

40 DIGITALIZAÇÃO Três pontos-chave para a digitalização da indústria transformadora A Liferay, empresa americana que desenvolve software para criação de experiências digitais, divulgou recentemente aqueles que considera serem os três elementos essenciais para a digitalização da indústria transformadora que, nos últimos dois anos, sofreu importantes modificações, resultado da instabilidade gerada pela pandemia. 1. Aposta definitiva no e-commerce B2B. O comércio atual vai muito para além das vendas online ao consumidor final. De acordo com dados da McKinsey, mais de 75% dos compradores B2B preferem agora interações online a interações presenciais, e isto é verdade mesmo em setores onde os modelos de vendas presenciais têm predominado tradicionalmente, como é o caso do automóvel ou, por exemplo do farmacêutico. Os especialistas veem, precisamente, no compromisso destes setores com o B2B online um fator muito positivo para todos os players da cadeia de abastecimento, desde distribuidores e grossistas a retalhistas. Todos eles exigem rapidez de resposta às mudanças do mercado, maiores volumes de informação nas fases de compra, para compreender melhor os produtos que estão a comprar, conteúdo mais atrativo, personalizado e completo, ferramentas de encomenda mais simples, métodos de pagamento mais fáceis, etc. As plataformas digitais que incluem uma estratégia sólida para o comércio B2B são um aliado tecnológico fundamental para este setor, já que permitemoferecer aos compradores conteúdos e experiências digitais únicas, atualizadas e adaptadas às suas necessidades. 2. Implementação demodelos SaaS. As diferentes modalidades hoje oferecidas pela nuvem podem ser um grande aliado para esta indústria, auxiliando as empresas nos seus processos de digitalização. A indústria está sob uma forte pressão devido a fatores como o aumento dos preços das matérias-primas e da energia e problemas na cadeia de abastecimento. Esta situação complexa pode beneficiar da implementação de modelos de nuvem flexíveis que reduzem o tempo de colocação no mercado, eliminam os custos de atualização e manutenção das plataformas tecnológicas, e ajudam a baixar os custos das infraestruturas inerentes aos seus processos de digitalização. A modalidade SaaS está definida para permitir que empresas de todos os tipos possam digitalizar totalmente e desfrutar de grandes capacidades ou funcionalidades tecnológicas, reduzindo ao mesmo tempo os seus custos. 3. Low-code e No-code. Este método para criar aplicações de forma mais rápida e direta é outra tendência tecnológica que pode ser fundamental para responder às necessidades do setor transformador. Acelerar os processos de transformação digital, aumentar a competitividade e criar aplicações mais rapidamente são algumas das vantagens que oferece e que se enquadram muito bem num setor industrial que é obrigado a melhorar a eficiência e a capacidade de resposta às constantes mudanças no mercado. As tecnologias de Low-code e No-code aceleram os processos, facilitando a criação de funcionalidades ad-hoc de uma forma muito mais direcionada, minimizando os tempos de desenvolvimento. Esta tendência traz agilidade e melhora o desempenho das organizações. “Adotar uma estratégia centrada no cliente e melhorar a experiência do mesmo é umponto-chave para a digitalização da indústria transformadora. Utilizando novas plataformas digitais que integram as mais recentes tecnologias e confiando na flexibilidade da nuvem, a indústria terá uma grande ajuda para melhorar a sua competitividade e rentabilidade, servindo também como motor para otimizar as experiências digitais”, disse Carolina Moreno, vice-presidente de Vendas e diretora-geral da Liferay para o Sul da Europa. n

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