ENTREVISTA 37 mente por isso que nós temos vindo a chamar a atenção do Governo para a necessidade de uma maior promoção das capacidades da nossa indústria como um todo. Há que fazer saber que continuamos a trabalhar com a mesma qualidade de sempre e que estamos prontos para fazer o percurso de modernização e de capacitação necessário para dar resposta às novas exigências da indústria. A pandemia expôs diversas fragilidades da indústria automóvel europeia, nomeadamente no que respeita à dependência dos países asiáticos (principais fornecedores de matérias-primas e de microprocessadores, entre outros) e aos formatos das cadeias de abastecimento mundiais. Ficou provado que a reindustrualização da Europa é fundamental. Estamos a dar os passos corretos nesse sentido? O processo da reindustrialização europeia já tinha sido iniciado antes da pandemia, mas ganhou relevância durante este período. A crise pandémica trouxe à tona fragilidades fundamentais do continente europeu nos seus processos de produção. Acredito que a Europa está a fazer um esforço importante de aposta na indústria, chamando para o espaço europeu alguns investimentos importantes que tinha feito noutras zonas do globo, mas a questão é se ainda vamos a tempo e se estamos a ser suficientemente rápidos. Espera-se que os novos programas de incentivos europeus, nomeadamente o PRR e o Portugal 2030, contribuam para aumentar a solidez das empresas nacionais. Acredita, no entanto, que estes incentivos estão bem direcionados ou ficam aquém das necessidades? Não sei se contribuem para a solidez das empresas. O PRR é um incentivo, mas obriga as empresas a investir quando, nos últimos anos, muitas delas tiveram de fazer esforços importantes para se manterem no mercado. Ou seja, as empresas que se candidatarem têm de estar bastante equilibradas de antemão. Aliás, no que respeita às empresas da indústria automóvel, o último estudo da AFIA demonstra que, até 2021, mantiveram os rácios muito equilibrados, apesar de alguma perda de margem. Isto na sequência de uma conjuntura adversa em que tiveram de lidar com problemas de tesouraria, recursos humanos, entre outros. O PRR permite que as empresas possam investir em tecnologia e em capacitação, mas estamos a falar de aspetos muito específicos, como o energético ou os que compreendem as Agendas Mobilizadoras. No entanto, acho que, neste momento, é mais importante ajudar as empresas a acabar os investimentos que têm em curso e, sobreMaquina totalmente eletrica + controlo de temperature + assistencia inteligente = 67% de poupanca de energia A situação atual: Os preços da energia estão a aumentar e os fornecedores de eletricidade têm vindo a ajustar as suas tarifas de acordo com estes aumentos. No entanto, como empresa, não poderá aumentar os seus preços de um dia para o outro. Desta forma, os seus cálculos poderão estar em risco. A solução da ENGEL: Não consideramos apenas a máquina de injeção, mas todo o sistema. A combinação de controlo de temperatura, comunicação inteligente de dispositivos e gestão inteligente de processos conduz à máxima eficiência. Desta forma, pode-se economizar até 67% de energia em comparação com uma máquina de injeção hidráulica, standard, com controlo de temperatura convencional. Be the first. Be ef ficient. Saiba mais: engelglobal.com/ be-e cient ` Visite-nos na K 2022 Hall 15 Stand C58 ` ˆ ,
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