BP14 - InterPLAST

17 TENDÊNCIAS tantes entraram em colapso em todos os âmbitos. Por isso, não é de surpreender que em 2020, pela primeira vez desde a grande crise económica mundial de 2008/2009, se tenham verificado novamente diminuições no consumo e na produção de plásticos e de borracha, bem como na indústria de maquinaria associada. Por exemplo, a associação de produtores Plastics Europe posiciona a produção mundial de plásticos (excluindo as fibras) para 2020 em 367 milhões de toneladas, comparativamente aos 368 milhões do ano anterior e aos 359 milhões de toneladas de 2018. O centro da produção deslocou-se claramente para a Ásia após um crescimento constante nos últimos 20 anos. Atualmente, mais de 50% dos plásticos a nível mundial são ali produzidos. Só a China, de longe, o país commaior produção, aumentou a sua quota para 32% ou mais de 110 milhões de toneladas no ano passado. Por outro lado, a quota de mercado da Europa voltou a diminuir ligeiramente, passando de 17,2%, em 2018, e de 15,7%, em 2019, para apenas cerca de 15% ou pouco mais de 55 milhões de toneladas (2019: 57,9 milhões de toneladas, 2018: 61,8 milhões de toneladas). Em 2008, a quota da Europa na produção mundial era ainda de 25%. Entretanto, a região do TLCAN manteve a sua posição comum ligeiro aumento para 18,8% ou 69 milhões de toneladas. Segundo os números do Grupo Internacional de Estudo sobre a Borracha (IRSG), a produção de borracha já diminuiu 1,1%, para os 28,8 milhões de toneladas em 2019. Destes, a borracha sintética representou 15,1 milhões de toneladas e a borracha natural 13,7 milhões. Então, em 2020, a produção caiu 5,7%, para um total de 27 milhões de toneladas. Segundo o IRSG, os confinamentos dos três maiores países fornecedores de borracha natural, Tailândia, Indonésia e Malásia, são particularmente responsáveis por isto. Aomesmo tempo, a procura diminuiu 6,2%. Os cortes provocados pela crise do coronavírus também são claramente notáveis nos números do setor da maquinaria para plásticos e borracha. Em 2018, o valor da produção mundial tinha atingido o máximo histórico de 36 800 milhões de euros, de acordo com as pesquisas da VDMA. Já em 2019, diminuiu ligeiramente para os 36 000 milhões de euros, em consequência, sobretudo, das incertezas da indústria automóvel. Por último, durante a primeira fase da pandemia, comos confinamentos de 2020, o valor da produção mundial caiu 4,5%, para os 34 300 milhões de euros. Em contrapartida, em 2021 a produção voltou a recuperar de forma quase brilhante, mais de 11%. Apesar de novos encerramentos e dos omnipresentes problemas na cadeia de abastecimento, a produção atingiu o novo valor recorde de 38 600 milhões de euros. 16382_anuncio_interplast_210x68.pdf 1 28/01/22 10:25

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