10 ATUALIDADE MAIS NOTÍCIAS DO SETOR EM: WWW.ENGEOBRAS.PT • SUBSCREVA A NOSSA NEWSLETTER Mota-Engil inicia obras do Metro de La 80 emMedellín, Colômbia Decorreu no dia 28 de abril a cerimónia de assinatura do protocolo que marca o início das obras do Metro de la 80, em Medellín, Colômbia, a cargo da portuguesa Mota-Engil. O evento contou com a presença do Ministro dos Transportes colombiano, Guillermo Reyes, do alcaíde de Medellín, Daniel Quintero, e do diretor-geral do Metro de Medellín, Tomás Elejalde. O projeto de 13,5 Kmda linha de metro, entre as estações de Caribe e Aguacatala, está a cargo do consórcio formado pelas empresas CRRC (Hong Kong) Co. Limited, MotaEngil Engenharia e Construção S.A. (Sucursal Colômbia) e Mota-Engil Colombia S.A.S. A obra civil está a cargo da empresa Mota-Engil, cabendo à CRRC (Hong Kong) o fornecimento das carruagens de metro. A linha de Metro de La 80 tem um custo estimado de cerca de 672 milhões de euros, sendo cofinanciado em 70 por cento pelo Governo Nacional colombiano e 30 por cento pelo Distrito de Medellín. Setor da construção é responsável por 40% das emissões anuais de carbono Estudo da BCG e do WEF refere que o cimento é responsável por aproximadamente 30% das emissões de carbono provenientes da produção de materiais usados na construção. A modernização e construção de edifícios e infraestruturas, embora seja benéfica para a economia mundial, é responsável por 40% das emissões anuais de carbono a nível mundial, correspondente a cerca de 15 gigatoneladas (Gt). Esta foi a principal conclusão do estudo ‘Scaling Low-Carbon Design and Construction with Concrete: Enabling the Path to Net-Zero for Buildings and Infrastructure’, realizado pela Boston Consulting Group (BCG) com o World Economic Forum (WEF). O relatório aponta que, sem atuação proativa, este número deverá crescer, reduzindo o impacto dos esforços de descarbonização em outros setores. O documento revela que a produção de materiais de construção é responsável por cerca de 15 a 20% das emissões em edifícios e 50 a 60% na construção de infraestruturas, embora os valores variem de acordo com cada projeto. Sendo que o cimento se destaca, representado cerca de 30% das emissões destes materiais e 7% das emissões globais de carbono consequentemente. Pelo que, e segundo o estudo, para reduzir a pegada ecológica dos edifícios e infraestruturas, é necessário analisar o fabrico e utilização do cimento. Para resolver esta questão o estudo aponta uma estratégia dividida em sete partes, capaz de ajudar clientes, governos e empresas nas áreas de arquitetura, engenharia e construção a ultrapassar os desafios sistémicos que impedem a construção de ser uma indústria com baixo teor de carbono. 1. Avaliar de forma consistente as emissões durante o ciclo de vida, obtendo dados detalhados ao nível do produto (DPE) que ajudem a tomar decisões incorporando as emissões de carbono nas mesmas. 2. Envolver as diferentes entidades da cadeia de valor, melhorando a visibilidade da cadeia de abastecimento e compreendendo as capacidades e restrições dos diferentes parceiros. 3. Reduzir o risco através da testagem e projetos-piloto, acompanhando a performance de soluções com baixo teor de carbono e envolvendo clientes e organizações relevantes na atualização de códigos e normas. 4. Evoluir o modelo operacional, dando prioridade à implementação e medição de soluções com baixas emissões. 5. Sinalizar aos mercados a ambição de redução carbónica, pressionando assim os elementos a jusante na cadeia de valor para investirem em tecnologias e processos produtivos que permitam atingir essa ambição. 6. Incorporar níveis de emissão no procurement e estabelecendo metas de redução da pegada ecológica, incrementado assim o sourcing proveniente de materiais verdes. 7. Estabelecer políticas públicas de apoio que acelerem o progresso e que incentivem a adoção de soluções geradoras de menos emissões.
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