Certame decorre na Feira Internacional de Lisboa, entre 12 e 15 de maio. Foto: Ana Clara. "O setor da Construção e Obras Públicas está numa trajetória muito positiva para as empresas, realidade esta confirmada pelas Associações do setor e pelas previsões do Banco de Portugal que apontam para uma aceleração da produção da construção em 2022" A Tektónica 2022 regressa à sua data habitual: maio. Será o regresso esperado à normalidade da feira, depois deste período de pandemia? Sim, a Tektónica regressa à sua data de calendário habitual em 2022, de 12 a 15 de maio, depois de dois anos em que, por circunstâncias conhecidas, teve que se realizar no mês de outubro. Voltamos a uma nova realidade, mas sempre com o foco de continuar a dar aos nossos expositores o mesmo nível de exigência e resposta que lhes permita obter os melhores resultados na sua participação. É possível que se verifiquem mudanças no modo como as empresas se irão relacionar, quer com clientes, parceiros, ou até na forma de se posicionarem no mercado, no entanto, a presença numa feira será sempre fundamental no contacto direto com novos ou potenciais clientes, para a perceção real do produto por parte da procura, bem como para aferir, no imediato, a reação dos clientes a novos produtos e serviços. Qual o tema central da edição deste ano e qual será o posicionamento da feira? Em todas as edições, a Tektónica aposta em temas que considera relevantes e oportunos para os diferentes setores presentes na feira. Nesta edição, o foco estará centrado em duas grandes temáticas - Eficiência Energética e Tecnologias para Controlo de Residências e Edifícios - temas amplamente discutidos e cada vez mais presentes na Tektónica, não só através da participação de novas empresas com soluções inovadoras e de relevância para as metas que Portugal se propõe atingir, como também na atividade mais académica e de investigação e cujas entidades reconhecem na Feira, o palco de excelência para a divulgação e partilha de conhecimentos. A Tektónica mantém o seu posicionamento de maior e mais importante feira de referência do setor, a plataforma de negócios e ponto de encontro entre empresas, profissionais, prescritores e público potencial comprador. A Construção e Obras Públicas estão numa trajetória de otimismo, impulsionadas também pelos investimentos e verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) emdiversas vertentes. Como avalia, neste sentido, a evolução do setor e que mais-valias pode a feira dar às empresas e ao mercado? De facto, o setor da Construção e Obras Públicas está numa trajetória muito positiva para as empresas, realidade esta confirmada pelas Associações do setor da construção e pelas previsões do Banco de Portugal que apontam para uma aceleração da produção da construção em 2022. Estima-se que o setor da construção em 2021 tenha um crescimento estimado da produção de 4,3% e que a produção total deva situar-se entre os 15,5 e os 16 mil milhões de euros. (Fonte: relatório do Banco de Portugal). Este crescimento verificou-se quer no segmento da construção de edifícios residenciais, resultado do atual dinamismo da procura de habitação, quer no segmento da construção de edifícios não residenciais, se bem que neste caso com um crescimento mais ligeiro, resultado da maior penalização por via da crise pandémica. O Plano de Recuperação e Resiliência a que acresce o Portugal 2020, fazem com que o setor ganhe uma ainda maior vitalidade, resultado dos investimentos em construção previstos, especialmente em áreas como a Habitação, Eficiência Energética dos Edifícios e Construção de Infraestruturas. A Tektónica, enquanto maior plataforma de negócios do setor, funciona como elemento facilitador de todas estas interligações. Qual a perspetiva em relação à adesão das empresas e de número de expositores? A adesão a esta edição de 2022 por parte das empresas está a decorrer de forma positiva e, neste momento, podemos mesmo afirmar que estão a superar as expectativas, 21 PERFIL
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