29 PERFIL EVENTOS e o calor, mas a fraca habitabilidade e a consequente pobreza energética têm um enorme impacto na saúde física e mental das pessoas. Para Cátia Henriques, head of external affairs & incentives na Galp, a transição energética é importante, mas há um preço a pagar e, por isso, as empresas e o Estado devem ter políticas públicas que protejam os cidadãos mais vulneráveis, que também vão contribuir para a transição. Sobre o futuro, os palestrantes abordaram o papel da inovação tecnológica na construção de um novo sistema energético, com foco nas energias renováveis e na inteligência artificial. João Dinis, coordenador da Cascais Ambiente, apontou para a necessidade de uma regulamentação e legislação fácil de aplicar relacionada com a transição energética, de financiamento e de sensibilização ambiental dirigida a todos os eixos da sociedade. Para Ana Rita Antunes, coordenadora executiva da Coopérnico, a aceleração de novos modelos de negócio e de produção de energia descentralizada necessita de simplificação e a inteligência da energia, tantas vezes associada às grandes empresas, tem de estar também nas mãos do cidadão, pois são capazes de trazer novas soluções. n
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