BJ19 - Novoperfil Portugal

25 PERFIL EVENTOS das medidas ativas e da produção renovável”. Isabel Façanha defende ainda que devia haver ações de formação gratuita para os facilitadores, de modo a melhorar o aconselhamento e o acompanhamento do processo de candidatura. A mesa redonda debateu também os temas do financiamento verde e da taxonomia. Rui Fragoso, da ADENE – Agência para a Energia, destacou a importância crescente do financiamento verde, para corresponder às exigências de sustentabilidade. “Ao nível da Comissão Europeia, têm sido feitos avanços que têm um impacto alargado. Recentemente foi lançada a taxonomia europeia [sistema de classificação de atividades que contribuem para a sustentabilidade ou não comprometem um conjunto de domínios de modo significativo], e é possível perceber o que é ou não considerado sustentável, quando se constrói, compra ou renova um edifício. Isso vai ser muito impactante”. Para tal, defende que “a banca e as empresas têm de estar alinhadas com este regulamento e outros requisitos em termos de reporting. A banca, em particular, tem de perceber de que forma é que os seus ativos estão alinhados com a taxonomia e tem de calcular o seu rácio de ativos ‘verdes’. Haverá uma pressão muito grande para que a banca melhore os seus ativos e demonstre melhores rácios de ativos 'verdes e, por isso, tem de participar ativamente no processo de melhoria da eficiência energética, promovendo condições para que quem vive e utiliza os seus ativos se sinta minimamente convidado a melhorar esses ativos”. Na opinião de Rui Fragoso, este “será também um esforço a ser feito por investidores privados ou dos fundos públicos”. n

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