BJ13 - Novoperfil Portugal

Este tipo de película, quando aplicado na superfície do vidro, altera o fator solar do envidraçado, através da modificação de parâmetros como a transmissão, a reflexão e a absorção de raios ultravioleta e de luz visível 55 PERFIL DOSSIER EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NA PROTEÇÃO SOLAR Este tipo de película, quando aplicado na superfície do vidro, altera o fator solar do envidraçado, através damodificação de parâmetros como a transmissão, a reflexão e a absorção de raios ultravioleta e de luz visível. Trata-se, pois, de uma solução infraestrutural, que não depende da atuação do utilizador do edifício e que, por isso, proporciona um controlo permanente da radiação solar, num bom compromisso entre o conforto térmico e lumínico. Diversos estudos têmdemonstrado os benefícios da aplicação de PCS. Em Lisboa, mais precisamente no Pavilhão de Engenharia Civil e Arquitetura do Instituto Superior Técnico, foi realizado um estudo experimental [2] de monitorização in-situ simultânea em dois gabinetes localizados no Pavilhão: num gabinete foi instalada uma PCS pelo interior do envidraçado e, no segundo gabinete (referência), não se aplicou PCS. Oestudo conclui que “apelículamelhora o desempenho térmico e lumínico do ambiente interior durante o período de verão no gabinete emque está aplicada, o qual registou uma diminuição dos valores de temperatura interior comparativamente ao gabinete de referência, o que pode conduzir a uma diminuição do consumo de energia com arrefecimento. Durante o período de inverno, o gabinete com película de controlo solar apresentou valores de temperatura e de iluminação natural inferiores aos valores observados no gabinete de referência, diminuindo as condições de conforto no ambiente interior.” Resulta assim evidente que é do balanço entre o efeito nos ganhos solares de verão e de inverno e para a situação particular dos vãos em estudo (e respetivo compartimento que servem), que se pode concluir acerca da maior ou menor utilidade da adoção desta solução. Outro estudo [3] realizado em Perugia, Itália, mostrou que um escritório com PCS teve uma redução da temperatura interior de 2-3°C em dias de céu descoberto e uma redução dos níveis de iluminância de 59%. O que estes trabalhos demonstram, de forma consistente, é que as PCS são um instrumento eficaz no controlo da radiação excessiva e dos consequentes problemas de sobreaquecimento na estação de arrefecimento (verão). Nesses casos, ter conhecimento da existência das PCS enquanto solução e, de entre as opções disponíveis, saber escolher amais indicada, assume particular relevância, especialmente para um público não especializado. Daí que a iniciativa CLASSE+ (www. classemais.pt) de classificação do desempenho energético de jane-

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