45 PERFIL DOSSIER EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NA PROTEÇÃO SOLAR Os envidraçados em fachadas de edifícios, apesar de serem cada vez mais apreciados esteticamente, fornecerem iluminação natural e possibilitarem usufruir de vista para o exterior, são usualmente responsáveis por elevadas trocas de calor pela envolvente. Em particular, fachadas com grandes áreas de envidraçados, fortemente impulsionadas pela evolução da arquitetura moderna, tendem a apresentar valores excessivos de perdas térmicas durante os meses frios e de ganhos térmicos durante os meses quentes, que são fortemente dependentes dos níveis de radiação solar incidente e das propriedades dos envidraçados instalados. O conforto visual também é comumente afetado por grandes áreas de envidraçados, já que pode ocorrer a transmissão excessiva de radiação visível, causando problemas de encadeamento. ENVIDRAÇADOS DE CONTROLO SOLAR Existem vários tipos de envidraçados para fachadas que, devido às suas propriedades térmicas e óticas, oferecem proteção solar, sendo os mais comuns os que possuem um comportamento estático, ou seja, cujas propriedades são constantes ao longo do tempo. Neste tipo encontram-se os envidraçados coloridos e refletivos, indicados para climas quentes e que reduzem os ganhos solares por absorção e reflexão, respetivamente, e os envidraçados de baixa emissividade, que reduzem as perdas térmicas por radiação de onda longa, sendo os últimos preferencialmente indicados para climas temperados. Películas de controlo solar refletivas, espectralmente seletivas ou de baixa emissividade, também são soluções disponíveis no mercado para fornecer, de forma prática e acessível, proteção solar a envidraçados existentes.
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