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21 PERFIL EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Pode aceder ao relatório completo aqui: https://www.bpie.eu/publication/ how-to-stay-warm-and-save-energy-insulation-opportunities-in-european-homes/ investir na reabilitação de edifícios, tendo como principal ação o isolamento da envolvente, pode reduzir consideravelmente a utilização de combustíveis fósseis para o aquecimento dos edifícios, com poupanças potenciais de 46% de gás, 44% de óleo para aquecimento e 48% de carvão. Portanto, pode contribuir para responder às ambições climáticas da Europa e às questões da segurança energética. “No contexto atual, caraterizado por elevados preços da energia, dependência energética e inflação, o estudo do BPIE mostra como a melhoria do desempenho energético da envolvente dos edifícios residenciais existentes reduziria significativamente o consumo de combustíveis fósseis, como o gás ou o gasóleo, aumentaria a independência energética do edifício e permitiria o crescimento efetivo de fontes de energia renováveis, como a aerotérmica ou a geotérmica”, afirma Oscar del Rio, diretor Geral da Kauf Insulation Iberia. INVESTIGAÇÃO DO BPIE O estudo analisa os resultados de dois cenários de reabilitação de edifícios desenvolvidos pelo BPIE até 2050. Um cenário centra-se no impacto da reabilitação total de todos os edifícios residenciais na UE até 2050. O outro examina um cenário em que 2% dos edifícios (a taxa prevista pela Comissão Europeia) seriam renovados todos os anos até 2050. Neste segundo cenário, com a taxa de 2%, conclui-se que 30% dos edifícios não seriam reabilitados até 2050 e 235 TWh em potencial de poupança de energia seriam desperdiçados, o equivalente ao consumo de eletricidade da Austrália. No entanto, no cenário de reabilitação total do parque habitacional, que assumiu que, para alcançar a reabilitação de todos os edifícios residenciais até 2050, até 2030 as taxas de reabilitação teriam que dobrar para pelo menos 2%, atingir 3% até 2035 e 4% até 2040, o resultado foi uma poupança potencial de energia de 777 TWh ou um corte no gasto de energia para aquecimento de ambientes em edifícios residenciais de 44% (comparado com 2020). O relatório conclui que a revisão da Diretiva Europeia de Eficiência Energética em Edifícios (EPBD), que será lançada em breve, deve garantir que projetos de reabilitação total sejam priorizados, enquanto os Padrões Mínimos de Desempenho Energético (MEPS) devem concentrar- -se em melhorar os edifícios de pior desempenho da Europa. Para isso, o apoio de fundos públicos é uma prioridade. “Este estudo mostra que o caminho a seguir em Portugal é aumentar exponencial e urgentemente as taxas de reabilitação para isolamento de edifícios residenciais até 2050 e reduzir o gasto de energia para aquecimento e arrefecimento”, conclui o Diretor Geral da Knauf Insulation Iberia. n

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