BI334 - O Instalador

TÉCNICA 81 no espaço determina a perigosidade para a vida humana ou não. Os gases mais comuns por essa reação são o Nitrogênio (N2) e o Árgon (Ar). Quanto maior a concentração no ambiente, menor a concentração de oxigênio, sendo que menos de 18% em volume, tem como consequência a asfixia. IV.Asfixiantes químicos - São substâncias tóxicas que reduzem a capacidade de absorção do oxigênio que respiramos no organismo. No ambiente reduzem a sua concentração no ar, porém o seu potencial de riscos situa-se na toxicidade ao interferir no transporte do oxigénio para os diversos órgãos e tecidos do corpo. Entre os diversos asfixiantes químicos que podem estar presentes em espaço confinado em sistemas industriais, o monóxido de carbono (CO) e o sulfeto de hidrogénio (H2S) têm algumas características e valores limites de emissão geral expressas no Anexo IV da Portaria 286/93 de 12 de março). i) Monóxido de carbono (CO) – É um gás tóxico, asfixiante bioquímico e inflamável, incolor com índice de absorção superior ao oxigénio, cuja concentração IPVS (IDLH), tem indicador de concentração considerada imediatamente perigosa para a saúde de 1000mg/m3N. ii) Sulfeto de hidrogénio (H2S) ou gás sulfídrico – Gás tóxico, asfixiante bioquímico e Inflamável, inibe o olfato, sendo a concentração IPVS (IDLH), indicador de condição imediatamente perigoso à vida e saúde de 50mg/m3N. V. Compostos Orgânicos Voláteis (COV) - São produtos químicos orgânicos libertados sob a forma de gases a partir de sólidos ou líquidos que poluem o ar e podem ser prejudiciais à saúde, sendo mais comuns como COV’s, os produtos de limpeza, tintas, colas, purificadores de ar, produtos de higiene, entre outros, para além da presença na matéria prima de materiais de construção, como revestimentos, tintas, vernizes, desinfetantes, adesivos, fungicidas e germicidas, tecidos e cosméticos. Possuem odor forte e irritante, são altamente inflamáveis e reativos. Uma das formas de evitá-los passa por escolher produtos que estejam testados e classificados em termos de redução de emissão de COV’s, e que tenham baixo impacto ambiental. Para previamente garantir à entrada, mas também na saída antes de qualquer outra entrada, no espaço confinado importa avaliar se esse espaço possui uma atmosfera segura de concentração de gases perigosos, para o efeito é necessário confirmar por medição e teste a presença desses gases, sendo aspeto importante a considerar para a segurança do procedimento que a medição inicial se faça por amostragem remota, isto é, usando sondas ou varetas de comprimento variável, capazes de aceder a locais recônditos. A MEDIÇÃO DE GASES A medição de gases em espaços confinado deve atender às normas de segurança para trabalhos nesses ambientes, deve ser condição de acesso, em função da indicação da concentração de gases nocivos existentes nos ambientes, monitorizando leituras, cuja compilação e consolidação da informação num único lugar, assume características de proteção coletiva na gestão do risco. A monitorização inicial e depois a contínua, sendo eficaz através da utilização de detetores de área, que cobrem uma zona determinada, que Sinalização proibição de entrada em espaço confinado. Tipos de atmosferas em Espaços confinados.

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