BI334 - O Instalador

OPINIÃO 74 mais baixos de utilização? Errado. É o Mercedes. A explicação para tanto é fácil de dar e tem a ver com os custos ocultos dos carros eléctricos. Enquanto que os custos de utilização de um carro a combustão são diretos e lineares, pois temos apenas combustível, manutenção e impostos, nos carros eléctricos não é assim. Vejamos a este propósito um interessante artigo da Euronews2 e que alerta exactamente para este tema da disparidade de custos de utilização e até de produção dos veículos eléctricos quando comparados com os dos veículos a combustão. Os problemas apontados são o facto de que “os novos compradores de automóveis que optam por um modelo eléctrico continuam a pagar bastante mais que por um carro a gasolina ou a gasóleo de tamanho semelhante.” A maior perda de valor na revenda. “Por exemplo, no caso do mercado dos EUA, a Subaru, embora não seja conhecida pelos seus veículos eléctricos, tem um valor médio de revenda de 66% do seu preço novo após cinco anos de utilização. Supondo que um novo Subaru custe US$35.000, essa queda de preço custará US$11.900 nos primeiros cinco anos, ou US$11 por dia. Entretanto, um Tesla com um preço médio mais elevado irá reter 58% do seu valor após cinco anos (é por isso que a Tesla ocupa o 3º lugar na lista de marcas de automóveis de luxo). Essa perda também é amplificada quando se trata de carros eléctricos. Aqui estão algumas razões especificas pelas quais os veículos eléctricos se depreciam ao longo dos anos: • Os novos carros eléctricos beneficiam de um crédito fiscal (com certas limitações). Por exemplo, uma vez cancelado este crédito fiscal, o valor de um carro pode cair até 0% quando expira um contrato de ald, renting ou leasing de três anos. • Os veículos eléctricos perdem até 20% da sua autonomia máxima após cinco anos. • A tecnologia dos carros eléctricos ainda é nova e está a evoluir rapidamente. Tal como o smartphone mais recente versus um modelo com três anos de idade, os novos modelos

RkJQdWJsaXNoZXIy Njg1MjYx