BI302 - O Instalador

29 euro de valor e a nossa taxa de circulari- dade, a substituição dematérias-primas de materiais recuperados é das mais baixas da União Europeia, 2 ou 3% no ano de 2019". Já o consumo interno de materiais no nosso País é dominado pela extração doméstica de materiais, o equivalente a 60% de todos os mate- riais que consumimos. "Todo este material direcionado precisamente para a construção. Há espaço para melhorar e evoluir e é por isso que é urgente atender à tecnologia exis- tente, aos materiais alternativos, às novas competências, às novas ideias e conceitos, apostando na redução e uso de matérias-primas e energia, no reaproveitamento dos materiais naturais e nas técnicas tradicionais para fazer face aos desafios impos- tos por um clima em mudança. Isto também é economia circular", sub- linhou Matos Fernandes. Seguiu-se a conferência dedicada à 'Construção e Economia Circular' com as participações de Manuel Pinheiro, do sistema LiderA, de Victor Ferreira, Presidente do Cluster Habitat Sustentável, Inês Gomes, Gestora de Projetos na Associação Smart Waste Portugal, José Matos, Secretário Geral da Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção (APCMC) e José Pedro Sousa, professor da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto. A tarde de dia 7 de outubro foi dedi- cada ao tema dos 'Produtos Eficientes, contributo para a funcionalidade e sustentabilidade' e no dia 8 esteve em discussão a temática da 'Digitalização, qualidade e competitividade na construção'. Pode assistir a todas as conferências aqui: https://tektonica.fil.pt. A Tektónica e o SIL regressam na pri- meira quinzena de maio de 2022, em data a anunciar brevemente. Stand das revistas O Instalador e Novoperfil - editora Induglobal - na Tektónica. O SETOR EM DISCURSO DIRETO ANFAJE Durante o certame entrevistámos e falámos com várias entidades e empre- sas sobre a participação na Tektónica e quisemos sentir o pulso ao mer- cado. Uma delas a Associação Nacional dos Fabricantes de Janelas Eficientes (ANFAJE). Para o seu Presidente, João Ferreira Gomes, continua a ser "prio- ritário o investimento na melhoria do conforto e eficiência energética dos edifícios em Portugal" e, neste campo, considera, "estamos bemposicionados. O responsável encara os fundos dis- poníveis como “um desafio“ e uma ”oportunidade extremamente posi- tiva para o setor“ que está com ”uma enorme procura de produtos e servi- ços”, procura essa que “vai subir e ser incrementada com os apoios que vão existir e já existem ao nível do PRR, sobretudo o programa 'Edifícios Mais Sustentáveis' até 2026 e também o 'Vale Eficiência'”. "Além disso, recordar também todo o volume financeiro que vai haver para o lançamento de obras de melhoria da eficiência energética e de conforto do parque habitacional e de edifícios de serviços e do Estado por todo o País", afirma. João Ferreira Gomes lembra ainda a "necessidade de os portugueses saberem que estes programas exis- tem. E essa publicidade não existe. É fundamental fazer esse trabalho de comunicação". Sobre o que nos espera em 2022, o Presidente da ANFAJE, refere que "o setor vai poder fortalecer-se e cres- cer nos próximos anos" sendo que um dos desafios passa "pela qualifi- cação da mão-de-obra e a questão da formação profissional em várias áreas de cada uma das empresas". "Vemos com otimismo os próximos anos", vincou. João Ferreira Gomes, Presidente da ANFAJE.

RkJQdWJsaXNoZXIy Njg1MjYx