BF8 - iAlimentar

NOVOS ALIMENTOS/PROTEÍNAS VEGETAIS 36 Relativamente à biofortificação com selenito, embora na variedade Ceres o teor máximo fosse de 14,28 mg.kg-1, foi na variedade Ariete que o aumento foi mais significativo, com incremento até 17,06mg.kg-1. Resultados da localização tecidular revelaram a distribuição uniforme de Se no grão integral (Figura 1). O conteúdo de proteína revelou diferenças significativas quando ambas as formas de Se foram aplicadas (Figura 2A). Verificou-se uma tendência para subida do teor total de proteína na variedade Ariete quando foi aplicado selenito. Na variedade Ceres, quando aplicado selenato, ocorreu uma diminuição significativa do teor de proteína. No que diz respeito ao PMG, não se verificaram alterações significativas em ambas as variedades o que permite inferir que a biofortificação não afetou negativamente o desenvolvimento do grão (Figura 2B). A análise colorimétrica revelou luminosidade (L) superior a 50 em todos os tratamentos (Tabela 2). Adicionalmente, os valores de a* e b* foram positivos, o que denota a contribuição das cores vermelho e amarelo. Embora se tenham verificado pequenas oscilações, não se verificaram alterações significativas, ao nível colorimétrico, após aplicação de Se. CONCLUSÕES As variedades de arroz em estudo, Ariete e Ceres, produziram grão O conteúdo de proteína revelou diferenças significativas quando ambas as formas de Se foram aplicadas (Figura 2A). Verificou-se tendência para subida do teor total de proteína na variedade Ariete quando foi aplicado selenito. Na variedade Ceres, quando aplicado selenato, ocorreu diminuição significativa do teor de proteína. No que diz respeito ao PMG, não se verificaram alterações significativas em ambas as variedades o que permite inferir que a biofortificação não afetou negativamente o desenvolvimento do grão (Figura 2B). Figura 2. Valores médios (2A, n = 2) da quantificação total de proteína (%) ± erro padrão em farinha integral (controlo e após aplicação de 300 g Se.ha-1) e valores médios (2B, n = 4) do Peso de Mil Grãos (g) ± erro padrão em grão integral (controlo e após aplicação de 300 g Se.ha-1). A análise colorimétrica revelou luminosidade (L) superior a 50 em todos os tratamentos (Tabela 2). Adicionalmente, os valores de a* e b* foram positivos, o que denota a contribuição das cores vermelho e amarelo. Embora se tenham verificado pequenas Figura 1. Localização de Se no grão integral (controlo e após aplicação de 300 g Se.ha-1). O conteúdo de proteína re elou diferenças significativas quando ambas as formas de Se foram aplicad s (Figura 2A). Verificou-se tendência para subida do teor total de proteína na variedade Ariete quando foi aplicado selenito. Na variedade Ceres, quando aplicado selenato, ocorreu diminuição significativa do teor de proteína. No que diz respeito ao PMG, não se verificaram alterações significativas em ambas as variedades o que permite inferir que a biofortificação não afetou negativamente o desenvolvimento do grão (Figura 2B). Figur 2. Valor s édios (2A, n = 2) da quantificação total de proteína (%) ± erro padrão em farinha integral (controlo e após aplicação de 300 g Se.ha-1) e valores médios (2B, n = 4) do Peso de Mil Grãos (g) ± erro padrão em grão integral (controlo e após aplicação de 300 g Se.ha-1). A análise colorimétrica revelou luminosidade (L) superior a 50 em todos os tratamentos Figura 2. Valores médios (2A, n = 2) da quantificação total de proteína (%) ± erro padrão em farinha i tegral (controlo e após aplicação de 300 g Se.ha-1) valores édios (2B, n = 4) do Peso de Mil Grãos (g) ± erro padrão em grão integral (controlo e após aplicação de 300 g Se.ha-1). Neste artigo são apresentados os resultados referentes ao rão integr l e respetiva f rinha. A quantificação e localização de Se no grão integral foi determinada por Fluorescência de dispersão de raios-X de icro energia (µ-EDXRF), a proteína total pelo método de Kjeldahl, o peso de mil grãos (PMG) e a análise colorimétrica recorrendo ao sistema CIELab. RESULTADOS OBTIDOS Os grãos integrais e plantas sujeitas ao itin rário de biofortificação apresentaram, em ambas as variedades, teores de Selénio (Se) superiores ao controlo (Tabela 1), o que revelou diferenças significativas. A pulverização com selenato, na variedade Ariete, apresentou 9,45 mg.kg-1 de Se enquanto na variedade Ceres se obtiveram 6,95 mg.kg-1.

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