BOTÕES FLORAIS SEPARADOS REPOUSO VEGETATIVO SAÍDA DAS FOLHAS FOLHAS LIVRES CACHOS VISÍVEIS BOTÕES FLORAIS SEPARADOS REPOUSO VEGETATIVO SAÍDA DAS FOLHAS FOLHAS LIVRES CACHOS VISÍVEIS BOTÕES F SEPARA REPOUSO VEGETATIVO SAÍDA DAS FOLHAS FOLHAS LIVRES CACHOS VISÍVEIS B REPOUSO EGETATIVO SAÍDA D FOLHAS FOLHAS LIVRES CACHOS VISÍVEIS REP USO VEGETATIVO S ÍDA DAS FOLHAS FOLHAS LIVRES CACHOS ISÍVEIS REPOUSO VEGETATIVO SAÍDA DAS FOLHAS FOL A LIVR S CACHOS VISÍV IS 78 VITICULTURA Oídio na cultura da vinha A vinha ( Vitis vinifera L. ) é uma das principais culturas agrícolas em Portugal. O Oídio da videira, causado pelo Erysiphe necator ocorre em todo o mundo e é uma das principais doenças criptogâmicas da cultura. Ascenza Entre as variedades de uva mais utilizadas no nosso País, existem umas mais suscetíveis ao fungo que outras, sendo uma das menos tolerantes a variedade Carignan, uma casta tinta de origem francesa. Das variedades nacionais, as mais suscetíveis são, no caso das tintas, Aragonez (Tinta Roriz), Castelão e Tinta Barroca. Nas variedades brancas temos como menos tolerantes a casta Alvarinho, Antão Vaz, Bical e Fernão Pires (Maria Gomes). CICLO BIOLÓGICO O fungo causador do oídio conserva-se de umano para o outro, principalmente sob a forma de filamentos miceliais entre as escamas dos gomos e ainda que menos vezes, sob a forma de peritecas, na face inferior das folhas ou nos sarmentos. O fungo desenvolve um micélio sobre os tecidos verdes (folhas, pâmpanos e cachos) e penetra nas células epidérmicas através dos haustórios que absorvem os nutrientes das células. Vamos ver como é que tudo acontece: O oídio multiplica-se assexuadamente, esporulando em conidióforos com dois a dez conídios dispostos em cadeia, que se soltam e são levados pela ação do vento, infetando outros órgãos verdes da planta, se as condições climáticas forem favoráveis. No fim do verão ocorre a fase sexuada do fungo, formando-se as cleistotecas nas varas, folhas e bagos. Na primavera, quando as condições climáticas são favoráveis, o fungo inicia o seu desenvolvimento, dando origem às infeções primárias. Estas infeções primárias podem ser provenientes da forma assexuada, isto é, do micélio hibernante nos gomos. QUAIS OS ESTADOS FENOLÓGICOS MAIS SENSÍVEIS AO OÍDIO? Consideram-se os estados fenológicos mais suscetíveis ao oídio, o estado BBCH 51 - cachos visíveis e BBCH 55 a 81 - da pré-floração ao pintor. QUAIS AS CONDIÇÕES FAVORÁVEIS AO DESENVOLVIMENTO DO FUNGO? Os fatores preponderantes para o desenvolvimento do fungo são a temperatura e a humidade relativa. Quando a temperatura se encontra entre os 25-28°C e a humidade relativa atinge 30-40%, estão criadas as condições ideais para o desenvolvimento do fungo. No caso da humidade relativa ultrapassar os 90%, o desenvolvimento do fungo é muito maior, podendo mesmo duplicar. Ao contrário do míldio, não é necessária a ocorrência de precipitação para desenvolvimento dos conídios, pelo contrário, a presença da chuva pode inclusive lavar e impedi-los de germinar. A luz direta é inconveniente, sendo que o oídio é favorecido nas zonas de deficiente arejamento e onde é difícil a entrada de luz. SINTOMAS O fungo pode atacar qualquer órgão verde da planta e a gravidade do ataque depende do momento em que acontece a infeção. Na primavera, começa na fase de abrolhamento, com o desenvolvimento dos filamentos do Os fatores preponderantes para o desenvolvimento do fungo são a temperatura e a humidade relativa
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