25 sucedida de novas ferramentas agrícolas digitais nas zonas rurais. Joan Torrents, consultor agrónomo da ModpoW e Fertiadvisor, salientou que a escassez de recursos hídricos em algumas áreas e o elevado custo dos fatores de produção causados pela guerra na Ucrânia e o elevado custo da energia “tornam necessário otimizar a tomada de decisões” nas operações agrícolas através da agricultura de precisão. José Francisco Navas, CTO da ISFA, destacou o compromisso que o seu grupo assumiu com a digitalização, e que considera um apoio “essencial”. Navas comentou que um dos pontos mais importantes facilitados pela tecnologia é a possibilidade de aceder a dados históricos que nos permite conhecer a incidência de geadas ou as caraterísticas do solo numa parcela específica, entre outros aspetos. Gustavo Ramos, Diretor de Operações Agrícolas da Veracruz, disse que a agricultura digital "é apenas parte da solução" para alcançar os objetivos de sustentabilidade ambiental, económica e social que o setor primário estabeleceu para o seu futuro imediato. O responsável também acredita que o acesso a estes instrumentos para pequenos e médios agricultores pode ser alcançado através de cooperativas e empresas de serviços. Por último, Juan José Herrero, engenheiro agrícola na empresa Cortijo de la Reina, sublinhou que “precisamos que as novas tecnologias sejam altamente adaptadas às necessidades deste setor, a fimde facilitar o seumanuseamento e alcançar a máxima eficácia na sua aplicação”. Acrescentou que toda esta tecnologia não substitui os técnicos ou os próprios agricultores, que devem continuar a aplicar os seus conhecimentos e experiência no terreno. NOVAS LINHAS DE INVESTIGAÇÃO EM AMENDOAL: MELHORAMENTO GENÉTICO AO SERVIÇO DO PROGRESSO A segunda mesa redonda foi moderada por David Pozo, diretor da Área Agroalimentar da Interempresas Media. O debate centrou-se em torno do trabalho que está a ser realizado pelos diferentes centros de investigação que trabalham em Espanha com o objetivo de obter novas variedades de amendoeiras. Ignasi Batlle, investigador do IRTA na Catalunha, salientou a importância de experimentar novas variedades a fim de as adaptar às diferentes zonas agroclimáticas onde o cultivo de amendoeiras está a ser promovido. Batlle mostrou-se a favor da promoção de um modelo de financiamento para programas nacionais de melhoramento através de uma organização
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