ENTREVISTA 34 Iniciámos em Beja um edifício novo, vamos remodelar totalmente as instalações em Lisboa e fazer uma remodelação profunda aqui na área da Maia. Temos novas instalações na Madeira e na zona Centro, com maior proximidade dos parceiros. Está muita coisa a acontecer no nosso grupo, com investimentos em Portugal na ordem dos 20 milhões de euros só para restruturação de edifícios. Têm em exposição neste Open Day equipamentos usados, novos e de aluguer. Que peso é que atribui a cada um destes segmentos na vossa atividade no setor agrícola e florestal? A STET adota uma abordagem que intitula como RUN - Rental, Used and New. Partimos para todos os projetos com esta abordagem porque precisamos entender muito detalhadamente as necessidades do cliente e aquilo que podemos aportar com maior valor. Em termos de peso na atividade, diria que a empresa regista 60% a 70% em maquinaria nova, 20% em usada e 10% em aluguer. Contudo, a transformação no sentido do aluguer vai acontecer, naturalmente, no próximo ano, muito por conta dos projetos em infraestruturas, fundamentalmente, que estão a acontecer e que são bastante estruturais para o país. Não é tanto o caso na área agrícola, infelizmente. Mas acreditamos que a tendência nos próximos anos vai evoluir para a vertente de aluguer. Trata-se de projetos com datas de término antecipadamente indicadas e, portanto, as empresas e os gestores, naturalmente, tendem a alugar o equipamento. Neste contexto, já estamos a preparar a nossa frota e a nossa abordagem muito mais no sentido do aluguer do que propriamente para a venda, pura e dura, de equipamentos. Na sua perspetiva essa tendência global para o aluguer de equipamentos vai acabar por impor-se na maquinaria agrícola e florestal? Na gestão florestal estamos atualmente a desenvolver com um dos maiores players do mercado uma dinâmica própria através da triangulação entre o fornecimento, esse próprio player e os seus prestadores de serviços. Não lhe posso adiantar ainda o nome, mas é algo que vai acontecer no próximo ano. Estou a falar da preparação do mercado e de uma abordagem muito distinta do que tem acontecido até à data na desmatação, na criação de valor e na utilização da matéria-prima para a produção de energia através de biomassa. Esta vai ser uma abordagem detalhada que vai acontecer muito em breve, em conjunto com um importante player do setor da floresta. n A STET regista 60% a 70% em maquinaria nova, 20% em usada e 10% em aluguer, mas já está a preparar a sua frota para a tendência do aluguer, em 2025
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