BA19 - Agriterra

ENTREVISTA 33 Disponibilizamos ainda escavadoras que são trabalhadas e desenvolvidas especificamente para a indústria florestal, e que podem ter vários acessórios para desmatação e para corte no local dos troços (cujas medidas standard têm de ser cumpridas) de forma quase autónoma. E depois temos alguns produtos associados para a carga desses elementos para fora da floresta e transporte para a indústria da biomassa, fundamentalmente. O equipamento específico para gestão florestal, nomeadamente da Pronar, faz o processamento da matéria-prima para depois, por exemplo, utilização para biomassa. Temos parceiros na vertente da floresta e produtos específicos não só na Pronar mas em termos de escavadoras desenvolvidas especificamente para a área florestal, ou seja, com proteções dedicadas, no âmbito do nosso foco global na segurança. Há mais alguma novidade que possa revelar nas soluções para gestão florestal? Vamos ter no início do próximo ano uma reestruturação da indústria do segmento a que chamamos mini-pás carregadoras, que tem muita aceitação. São equipamentos que podem ser equipados com rastos ou com rodas. Normalmente para a indústria florestal e agricultura são de rasto. O resultado desta evolução serão equipamentos transformados, mais eficientes e amigos do ambiente, com menos emissões de gases com efeito de estufa. Não é que seja um produto novo, mas é uma reestruturação total, muito por conta do caminho que estamos a fazer na descarbonização. Hoje em dia, grande parte das máquinas já têm cerca de 20% a 25% de produto reciclado na sua própria conceção. Aliamos isso à eficiência de produtividade e de baixo consumo, pois a descarbonização é, fundamentalmente, uma preocupação permanente que temos. Diria que as reestruturações que têm feito a nível de equipamentos têm foco nessa melhoria da eficiência energética e da sustentabilidade? Sim, a pegada carbónica é uma preocupação não só da Caterpillar, mas também da STET. Enquanto representantes da Caterpillar estamos naturalmente associados à causa. Estamos também a transformar os nossos edifícios e a nossa mobilidade, que está cada vez mais elétrica. Os edifícios são cada vez mais amigos do ambiente e a STET tem, neste momento, projetos de norte a sul do país para a transformação destes espaços, de forma faseada.

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