4 MAIS NOTÍCIAS DO SETOR EM: WWW.AGRITERRA.PT • SUBSCREVA A NOSSA NEWSLETTER ATUALIDADE AJAP condena cortes no investimento na reprogramação do PEPAC A Associação dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP) lamenta profundamente os "enormes cortes" no investimento que estão consagrados na terceira reprogramação do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum para Portugal (PEPAC Portugal 2023-2027). A AJAP manifesta profundo desacordo e voto contra a proposta apresentada, na reunião do Comité de Acompanhamento no Continente do PEPAC, em Lisboa, no dia 9 de outubro. “No que respeita à baixa do rendimento dos Agricultores da União Europeia (e dos portugueses em particular), no que toca à média dos salários europeus, com a qual concordamos, esta correção não deve, na nossa perspetiva, ser minimizada pela transferência de meios destinada ao investimento, para o aumento dos apoios anuais”. Estas medidas representam “cortes muito significativos, que ascendem a 221 milhões de euros”, no que respeita ao investimento agrícola e rejuvenescimento do setor. Também em matéria de sustentabilidade das zonas rurais ”há um corte de 181 milhões de euros”, que abrange investimentos na bioeconomia de base agrícola/florestal e que “coloca em causa, no entender da AJAP, o crescimento económico dos territórios rurais, dos produtores florestais e a sustentabilidade das suas explorações”. Na organização da produção, "somos confrontados, nesta reprogramação, com um corte de 55 milhões de euros que abrange a gestão de riscos (seguros, prevenção de calamidades e catástrofes naturais ou o restabelecimento do potencial produtivo)”. No conjunto, tudo isto põe em causa “a coesão do território, limita a produção e deixa defraudada a expectativa que os produtores nacionais tinham em relação a esta alteração do PEPAC, já da responsabilidade do atual Ministério da Agricultura”, alerta a associação. CAP solidária com agricultores do Douro afetados pela tempestade Kirk Os Agricultores de Portugal alertam para a necessidade da rápida disponibilização dos apoios. A CAP reitera a urgência da revisão do sistema de seguros para a atividade agrícola. Na sequência dos estragos causados pela passagem da tempestade Kirk no norte do País no dia 9 de outubro, com particular incidência no Douro, a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) manifesta a sua total solidariedade para com os agricultores desta região, que reportaram prejuízos e perdas muito avultadas nas suas produções, nomeadamente maçã e castanha. Segundo os dados recolhidos pela CAP, a violência do vento e da chuva provocou estragos que comprometem a produção da atual colheita (nalguns casos acima dos 40%), impondo prejuízos imediatos e avultada perda de rendimentos aos produtores, e coloca em causa a capacidade produtiva futura e a viabilidade da sua atividade, atendendo aos extensos danos verificados em infraestruturas e sistemas produtivos. A CAP alerta para a necessidade de o Governo proceder à avaliação técnica e económica dos estragos em causa com máxima prioridade, garantindo a disponibilização célere dos devidos apoios aos agricultores. Dada a cada vez maior frequência de fenómenos climáticos adversos e extremos, a confederação reitera ainda a necessidade de as coberturas contempladas pelo Sistema de Seguros Agrícolas serem revistas o mais rapidamente possível, para segurar estes acidentes.
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