BA12 - Agriterra

88 SMART AGRO a inovação na agricultura que se atingem determinados objetivos para os setores da hortifruticultura e viticultura. A presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Laura Rodrigues, que acumula a presidência da Direção do SFCOLAB, enaltece a coragemde entidades como o SFCOLAB, que emmuito têm contribuído para colocar o município e o tecido produtivo da região no mapa do setor. E ainda que a aposta no Laboratório Colaborativo se tenha vindo a revelar muito acertada pelos resultados alcançados, provenientes de projetos desenvolvidos na região, valorizando não só a agricultura mas aguçando a necessidade de garantir a sustentabilidade do meio agrícola. Laura Rodrigues relembra ainda a importância das metas a cumprir pelo setor e que será a tecnologia a liderar esta mudança, conduzindo a agricultura a bom porto no que toca a tomadas de decisão mais acertadas, apoiadas por tecnologia como aquela que tem vindo a ser desenvolvida pelo SFCOLAB. Cátia Pinto, diretora executiva do SFCOLAB, validou o progresso do conCarmo Martins, Direção SFCOLAB (Sessão Abertura) sórcio SmartFarm 4.0, liderado pela Tomix, como boa prática de capacitação do setor enquanto facilitador de novas soluções, enaltecendo ainda os três projetos - o SmartFarm4.0, HIBA e DigiFarm2all - partilhados com outras entidades e em que o SFCOLAB tem um papel ativo na democratização de tecnologia de baixo custo. “A agricultura 4.0 traz uma série de benefícios significativos levando a uma agricultura mais sustentável, resiliente e competitiva”, defendeu. Para a responsável do SFCOLAB os benefícios da agricultura 4.0 permitirão agregar uma maior produtividade associada a uma redução de custos e otimização de recursos. O dia de auditório ficou verticalizado pela capacidade de discussão de quatro painéis com denominadores em comum: “Eficiência, Circularidade, Detenção, Sustentabilidade e Transição Digital”. A capacitação, a formação e o recurso a novas ferramentas que permitirá a simplificação de processos e o apoio à tomada de decisão, são metodologias fundamentais para que as novas gerações de agricultores se sintam mais atraídas. “O País precisa de água”. A necessidade do País se munir com estratégias para o armazenamento de água é fulcral para o setor. Portugal precisa de “estratégia, investimento e reforço das estruturas de armazenamento de água para o setor agrícola”, foram reflexões da sessão IV: Agronegócio – Apostar nummercado diferenciador. O acesso a água temde ser uma prioridade para os decisores deste setor. Como frisado por uma das oradoras, Georgete Félix, da Companhia das Lezírias: “a sustentabilidade é uma vantagem competitiva, é um fator de diferenciação, tem de ser vista como uma oportunidade”. O dia dois, dia de campo, refletiu o trabalho desenvolvido por diversos consórcios na integração de modelos para o apoio à tomada de decisão, assimcomo novas oportunidades para a agricultura 4.0. “A importância das empresas privadas na continuidade e garantia dos projetos.” Para Samuel Pereira, da Tomix, a oportunidade de demonstrar o robot no âmbito do projeto Smart Farm 4.0 como umproduto final é a certeza que o caminho deste consórcio se materializou num produto capaz de fornecer ao mercado novas oportunidades. A vitalidade de projetos em cocriação entre a academia, a investigação e empresas privadas aumentam a competitividade de todo o projeto, uma vez que as empresas se tornam líderes em inovação e possuem o conhecimento especializado para garantir a sua continuidade, muitas vezes conseguindo atingir o mercado. “Atingir as estratégias do Farm to Fork e do Green Deal, para alcançar um equilíbrio entre a natureza, os siste-

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