84 MAQUINARIA para a barra de corte e daí para um parafuso sem-fim que envolve a cultura ceifada em direção ao centro, onde é apanhada pelos dedos retráteis e empurrada para o tapete elevador. • Sistema de debulha. Encarrega-se de separar os grãos das espigas e da palha. É constituído pelo cilindro debulhador, que pode ser de dentes ou dedos, bem como de barras, e pelo côncavo, que é uma grelha por onde sai o grão. É precisamente a partir do tipo de debulha que se faz a classificação das ceifeiras-debulhadoras convencionais, rotativas e híbridas. • Separação da palha. Obtido o grão, chega o momento de o separar dos outros materiais. A forma clássica é através de sacudidores, que transportam a palha para a parte traseira da máquina e recuperam os grãos retidos após a debulha. Existem diferentes tipos, em função do fabricante. Também se pode realizar a separação através de rotores longitudinais que substituem os sacudidores na totalidade ou em parte. • Limpeza. O sistema clássico é constituído por uma caixa oscilante com crivos inclinados e um ventilador. Um movimento oscilante separa o grão da palha curta e do restolho, que sofrem o arrastamento pela corrente do ventilador de tipo centrífugo que faz a distinção entre partículas pesadas e leves. Os utilizadores das ceifeiras- -debulhadoras também têm muito em conta a produção de palha e de restolho. • Armazenamento e descarga. Finalizado o processo e obtido o grão, este é elevado para a tremonha com um transportador de baldes para o seu armazenamento temporário e posterior descarga através de um parafuso sem-fim que o leva até um tubo suspenso na lateral da máquina. Além da qualidade do grão obtido e do nível de quebra do mesmo (que deve ser o mais baixo possível), os utilizadores das ceifeiras-debulhadoras também têmmuito emconta a produção de palha e de restolho. Em função da zona, pode ser valorizada para a alimentação do gado, o que leva ao enfardamento, ou pode-se optar pela distribuição uniforme pela largura da parcela trabalhada. n
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