73 TOMATE DE INDÚSTRIA ciente e equilibrada de minimizar os prejuízos causados pelas doenças deve passar, sempre que possível, pela utilização das práticas culturais menos favoráveis ao seu desenvolvimento - fertilizações equilibradas, variedades menos sensíveis ou rotação de culturas são alguns exemplos. Esta ideia deve ainda estar aliada à utilização dos produtos mais adequados aos problemas a controlar e aplicados nos momentos de risco. Nesta perspetiva, as intervenções fungicidas devem ser realizadas de forma preferencialmente preventiva, impedindo o desenvolvimento da doença e evitando assim tratamentos adicionais, que tentam controlar problemas depois de instalados. Ainda nesta ótica, tratar preventivamente não significa realizar os tratamentos de acordo com um calendário fixo, mas sim intervir quando a experiência, o desenvolvimento da cultura e as previsões meteorológicas o indicam. Recorrer a ferramentas de ajuda à tomada de decisão, baseadas na previsão do risco de infeção, pode ser um bom auxiliar para o/a agricultor/a. Assim, a leitura atenta e detalhada do rótulo e folheto informativo, aliada a um acompanhamento das condições favoráveis ao desenvolvimento de doenças, sempre de acordo com a persistência dos produtos utilizados, permitem proteger culturas, minimizar prejuízos e assim, tratar com o produto certo no momento adequado. Desta forma, protegemos o utilizador, o consumidor e o ambiente, contribuindo para o uso sustentável e naturalmente seguro de produtos fitofarmacêuticos. n USO SUSTENTÁVEL DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS Para a BASF, o uso sustentável de produtos fitofarmacêuticos começa por ler os rótulos. É um uso seguro sempre que se cumpram as indicações de: • Doses • Número máximo de aplicações • Períodos de aplicação • Intervalos de segurança • Precauções toxicológicas e ambientais (medidas de proteção do utilizador, preparação da calda, intervalos de reentrada para os trabalhadores – quando necessário – medidas para proteção das águas) São informações que, se forem seguidas à risca, permitem obter a eficácia desejada, proteger o utilizador, o consumidor e o ambiente. CONTROLO DE INFESTANTES ANUAIS O controlo das infestantes, desde a fase inicial do desenvolvimento da cultura, é fundamental para evitar atrasos no seu desenvolvimento decorrentes da competição pela água e nutrientes. A BASF dispõe de dois herbicidas para o controlo de infestantes anuais: *Stomp®Aqua Herbicida residual que, aplicado em pré-plantação do tomate e em pré-emergência das infestantes, previne a emergência de um amplo espetro de infestantes anuais, gramíneas e dicotiledóneas. *Focus® Ultra Herbicida de pós-emergência que, aplicado com a cultura instalada e sobre as infestantes já nascidas controla um espetro alargado de infestantes gramíneas. CONTROLO DE PRAGAS Na proteção contra os prejuízos provocados por insetos destaque para Alverde®, um inseticida específico para o controlo de lagartas (nóctuas, lagartas-do-tomate, traça-do-tomateiro e outras) que atua por ingestão. Dotado de um modo de ação diferente dos restantes inseticidas existentes no mercado constitui, quando introduzido em estratégias de proteção baseadas na rotação ou mistura de inseticidas com diferentes modos de ação, uma ferramenta altamente eficaz na prevenção do desenvolvimento de resistências. Para o controlo de ácaros, a BASF vai introduzir o Nealta®, um novo acaricida específico para o controlo de ácaros tetraniquìdeos, com ummodo de ação único que o diferencia dos restantes acaricidas, o que permite complementar a ação do acaricida Masai® cujo espetro foi recentemente alargado à horticultura incluindo o tomate de indústria. AGRICULTURA DIGITAL APLICADA AO TOMATE PARA A INDÚSTRIA A missão de acompanhar e dar apoio ao agricultor, considerando as necessidades do mercado nacional e as orientações políticas nacionais e europeias sobre o tema, têm levado a BASF Agricultural Solutions a investir num segmento de produtos digitais para o setor. O processo de teste está em curso, de forma a lançar já no próximo ano uma nova ferramenta digital que pretende ajudar os produtores de tomate para a indústria na tomada de decisões sobre os tratamentos e intervenções no campo.
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